terça-feira, 23 de junho de 2009

Ovários Policísticos

Ovários Policísticos
Síndrome dos Ovários Policísticos

Uma em cada cinco mulheres apresentam sintomas ou sinais de ovários policísticos, ou S.O.P. (Português) ou P.C.O.S. (Inglês).

Esta síndrome é caracterizada por sinais de hiperandrogenismo e/ou disfunção ovariana e/ou ovários policísticos ao ultra-som.

Os critérios para o diagnóstico, de acordo com o Consenso Internacional de Rotterdam 1, são no mínimo 2 de 3 dos sintomas:

  1. Ovários Policísticos ao Ultra-som

  2. Falta de Ovulação Crônica ou Deficiência de Ovulação.

  3. Sinais Clínicos ou Laboratoriais de Hiperandrogenismo.

    Portanto, apenas um ultra-som mostrando ovários policísticos não é suficiente para o diagnóstico desta doença.

    Sintomas

    Irregularidades Menstruais.

    É um dos principais sintomas da S.O.P. Grande parte das mulheres tem atrasos ou mesmo ausência das menstruações.

    Dificuldade na Ovulação.

    Muitas mulheres com esta síndrome não tem ovulação regular. Este fato faz com que muitas delas tenham dificuldade em engravidar sem um tratamento eficaz.

    No entanto isto não quer dizer que mulheres com S.O.P. não engravidem nunca !!! Muitas adolescentes com estes ovários pensam que não podem engravidar e acabam conseguindo uma gravidez indesejada.

    Problemas na Pele e aumento de pelos.

    Acne, espinhas, queda de cabelo, pele oleosa e aumento de pelos são sintomas que podem fazer parte da síndrome. São chamados de hiperandrogenismo.

    Aumento de Peso

    Muitas mulheres que tem Ovário Policístico apresentam aumento de peso. Há controvérsias se é o aumento de peso que causa a anovulação crônica e, portanto, os ovários policísticos, ou se é a síndrome que causa o aumento de peso. Em algumas mulheres basta perder peso que a síndrome volta ao normal.

    Pacientes com síndrome de ovário policístico devem ser cuidadosamente avaliadas em relação à resistência à insulina e a síndrome metabólica, pois estas doenças estão relacionadas com maior chance de desenvolver alterações vasculares, diabetes, hipertensão arterial e risco cardiovascular aumentado.


    Abortos

    Pode haver uma correlação entre os altos níveis de LH com abortos em mulheres com esta síndrome.

    Diagnóstico

    O diagnóstico é feito através do exame clínico, e exames laboratoriais.

    Ao ultra-som caracteriza-se pelo aparecimento de mais de 12 folículos na superfície de cada ovário, ou aumento do volume ovariano acima de 10 ml.

    Este ultra-som deve ser feito entre o 3º e 5º dia do ciclo menstrual. Não sendo a mulher virgem deve-se dar preferência para a técnica de ultra-som transvaginal.

    É importante definir que estes resultados não se aplicam a mulheres que estejam tomando anticoncepcionais orais. Se houver um folículo dominante ou um corpo lúteo é importante repetir o ultra-som em outro ciclo menstrual para realizar o diagnóstico.

    Mulheres que apresentam apenas sinais de ovários policísticos ao ultra-som sem desordens de ovulação ou hiperandrogenismo não devem ser consideradas como portadoras da síndrome de ovários policísticos.


Miomas

O Que São Miomas ?

Definição

Miomas são os tumores benignos (não cancerosos) mais comuns do trato genital feminino. Eles também são conhecidos como fibromas, fibromiomas ou leiomiomas. Se desenvolvem na parede muscular do útero. Embora nem sempre causem sintomas, seu tamanho e localização podem causar problemas em algumas mulheres, como por exemplo, sangramento ginecológico importante e dor em baixo ventre.

As causas exatas do aparecimento dos miomas não são bem estabelecidas, mas os pesquisadores acreditam que haja tanto uma predisposição genética quanto uma maior sensibilidade à estimulação hormonal (principalmente estrogênio) nas mulheres que apresentam miomas. Algumas mulheres que podem ter esta predisposição, desenvolvem fatores que permitem que estes cresçam sob a influência dos hormônios femininos. Isto explicaria porque certos grupos étnicos e familiares são mais propensos a ter miomas.

Os miomas variam muito em tamanho. Em alguns casos eles podem causar um crescimento acentuado do útero, simulando uma gravidez de até 5 ou 6 meses. Na maioria dos casos os miomas são múltiplos.

Os miomas podem se localizar em diversas partes do útero. Existem, basicamente, 4 tipos de mioma:

1- Subserosos: aparecem e se desenvolvem abaixo da camada (serosa) externa do útero e se expandem através desta, dando ao útero uma aparência nodular. Tipicamente não afetam o fluxo menstrual, mas podem causar dores em baixo ventre, na região lombar e sensação de pressão no abdômen. Este mioma pode desenvolver uma haste ou pedículo, tornando-o difícil de distinguir de um tumor ovariano na ultra-sonografia.

2-Intramurais: se desenvolvem na parede do útero e se expandem para dentro, aumentando o tamanho do útero. É o tipo mais comum de mioma. Podem causar sangramento menstrual intenso e dores no baixo ventre e na região lombar e/ou sensação de pressão generalizada em baixo ventre, de que muitas mulheres se queixam.

3-Submucosos: estão justamente abaixo do revestimento interno do útero (endométrio). É o tipo menos comum de mioma mas o que pode causar mais problemas. Mesmo um pequeno mioma submucoso pode causar sangramento ginecológico maciço.

4-Pediculados: são os miomas que inicialmente crescem como subserosos e se destacam parcialmente do útero, ficando a ele ligado apenas por uma pequena porção de tecido chamada pedículo. Podem ser confundidos na ultra-sonografia com tumores ovarianos.

Quais são os sintomas mais comuns?

A maioria dos miomas não causam sintomas – apenas 10 à 20% das mulheres que têm miomas necessitarão de tratamento. Dependendo de sua localização, tamanho e quantidade, a mulher pode apresentar os seguintes sintomas:

  • Períodos menstruais prolongados e com fluxo aumentado, sangramento fora de época, algumas vezes com coágulos, podendo levar à anemia. Este é o sintoma mais freqüentemente associado aos miomas.
  • Aumento de intensidade das cólicas menstruais.
  • Dor em baixo ventre, ou mais precisamente, sensação de pressão ou desconforto causado pelo tamanho e peso dos miomas que pressionam as estruturas adjacentes.
  • Dor na região lombar, flanco ou pernas (os miomas podem pressionar os nervos que inervam o baixo ventre e as pernas).
  • Dor durante o ato sexual.
  • Pressão no sistema urinário, o que tipicamente resulta no aumento da freqüência da micção, principalmente à noite.
  • Pressão no intestino grosso, levando à prisão de ventre e retenção de gases.
  • Aumento do volume abdominal que pode ser mal interpretado como ganho progressivo de peso.

Se você tem algum destes sintomas, procure seu médico.

Quem é mais propenso a ter miomas?

Miomas são tumores muito comuns. O número de mulheres que têm mioma aumenta com a idade até a menopausa, quando então eles regridem pela falta de estímulo hormonal. Aproximadamente 20% das mulheres entre a 2ª e 3ª décadas de vida apresentam miomas, 30% entre a 3ª e 4ª décadas, e 40% entre a 4ª e 5ª décadas. De 20 à 40% das mulheres com 35 anos ou mais, têm miomas de tamanho significativo.

Mulheres negras apresentam risco maior de desenvolver miomas: 50% delas podem ter miomas de tamanho significativo. Não se sabe ao certo o porque, embora pareça haver um fator genético desempenhando papel importante.

Embora os miomas possam aparecer na mulher aos 20 anos, a maioria das mulheres não apresenta sintomas até os 30-40 anos. Os médicos não são capazes de prever se um mioma vai crescer ou causar sintomas.

Os miomas podem crescer acentuadamente durante a gravidez, o que parece ser devido ao aumento dos níveis hormonais. Após a gestação, geralmente os miomas retornam ao seu tamanho anterior.

Os miomas tipicamente melhoram após a menopausa quando os níveis hormonais cai bastante, embora isto nem sempre ocorra.

Como os miomas são diagnosticados?

Geralmente os miomas são detectados primeiro durante um exame ginecológico, quando o médico percebe o aumento do tamanho do útero.

A presença dos miomas é então confirmada por uma ultra-sonografia abdominal. Este é um exame indolor no qual o médico move um instrumento (transdutor) parecido com um "mouse" sobre a superfície abdominal. Ondas de som são transmitidas através da pele e permitem ao médico "ver" o tamanho, forma e textura do útero. Uma imagem é exibida numa tela de computador à medida que o médico realiza a ultra-sonografia. Quando a intenção é apenas a realização da histerectomia (cirurgia de retirada do útero) em nosso serviço consideramos este exame suficiente.

Para as pacientes que desejam preservar seus úteros e são candidatas a uma embolização, a uma miomectomia ou para saber se podemos apenas manter os miomas sob observação realizamos uma ressonância magnética de pelve, exame igualmente indolor e que fornece um diagnóstico mais preciso. Em nosso serviço para considerarmos uma avaliação satisfatória, este exame deverá ser sempre feito com contraste (Gadolíneo) em um equipamento de alto campo com potência mínima de 1,5 Tesla.

Finalmente, a vídeo-histeroscopia diagnóstica é uma excelente opção, principalmente para avaliar a presença de miomas submucosos. Um finíssimo tubo (3 mm de diâmetro), ligado a uma microcâmera de televisão, é introduzido através da vagina e do colo uterino até o útero, permitindo ao médico visualizar seu interior e colher amostras de tecido para análise. Este procedimento é realizado pelo ginecologista e pode ser feito até mesmo no consultório sob anestesia local.

Problemas Sexuais Femininos

Falta de desejo sexual feminino

A falta de desejo é uma das disfunções mais freqüentes e chega a acometer entre 15 a 34% das mulheres.

Tem diversas causas entre elas as mais comuns são alterações hormonais provocadas por anticoncepcionais, parto, amamentação, menopausa e disfunções hormonais.

Uma causa muito comum é o uso de antidepressivos.

Outras causas estão no stress da vida diária, na rotina sexual do casal onde tudo é sempre igual, cansaço físico e mental.

Ainda existem causas provocadas por diversas doenças orgânicas, uso de diversos medicamentos, drogas, álcool, cigarro.

Muitos casais acham que este sintoma é falta de amor mas na maioria das vezes isto não é verdade. Sexo não deve ser confundido com amor que é um sentimento humano muito mais profundo que o sexo.

A solução passa por uma consulta com o ginecologista para que este possa avaliar as causas e, se for o caso, encaminhar o casal para o tratamento mais eficaz.

Incapacidade em obter orgasmo feminino

Outra disfunção sexual feminina muito comum é a incapacidade em a mulher obter orgasmo na maioria das relações sexuais ou mesmo nunca ter obtido um orgasmo.

É importante nestes casos saber se a incapacidade é somente na relação sexual ou até mesmo na masturbação feminina. Mulheres que tem orgasmo através da manipulação do clitóris ou através da masturbação não podem ser consideradas como anorgasmia.

A causa pode ser a falta de desejo sexual mas nem sempre existe relação entre a falta de desejo e a falta de orgasmo.

O orgasmo sexual feminino é uma entidade complexa do ponto de vista social, cultural e religioso.

Fisicamente, no campo biológico é fácil de descrever e teoricamente fácil de obter.

Do ponto de vista biológico o orgasmo feminino é bem definido existindo até imagens de ressonância nuclear magnética de uma mulher durante o orgasmo. MRI study of the female genitalia, during orgasm, and after orgasm from Schultz WW et al. BMJ. 1999;319(7225):1596-600.

Talvez a causa mais comum da dificuldade de atingir o orgasmo em mulheres é o equívoco sobre a resposta sexual normal das mulheres e da anatomia genital, o que não é incomum entre as mulheres e seus parceiros sexuais. Enquanto algumas mulheres podem obter orgasmo através da penetração vaginal por si só, muitas exigem estímulo clitoridiano para atingir orgasmo. Expectativas irrealistas, má técnica, e a clara falta de comunicação entre os parceiros podem contribuir para este problema.

Mas, na prática, o orgasmo é supervalorizado como manifestação de apreço sexual, desejo sexual, desempenho sexual.

Muitas mulheres afirmam que não precisam ter orgasmo para se satisfazer sexualmente.

O que se deve evitar é a ditadura do orgasmo, a necessidade imperiosa em ter orgasmo em todas as relações sexuais, pois isto acaba por depreciar a mulher como um ser humano e, aí sim, causar a falta de desejo sexual ou mesmo a aversão sexual definitiva.

Novamente o médico ginecologista pode ajudar a mulher em suas dúvidas e recomendar tratamentos que possam ser realizados ou opções disponíveis para avaliações por parte de outros especialistas.

Dor à Relação Sexual - Dispareunia

A dor a relação sexual pode ocorrer em diversas patologias do órgão sexual feminino tais como corrimentos, infecções vaginais, menopausa, distúrbios hormonais.

Também pode ser atribuída à falta de desejo sexual bem como a atitudes em relação a sua própria sexualidade.

A solução passa por uma consulta com o ginecologista para que este possa avaliar as causas e propor os tratamentos necessários.

É importante distinguir a Dor à Relação Sexual - Dispareunia da Incapacidade em ter penetração sexual

Vaginismo

Incapacidade em ter penetração sexual

A incapacidade em ter penetração sexual pode ser devida a problemas orgânicos relacionados aos órgãos genitais externos ou internos e ao vaginismo.

No caso de alterações orgânicas é importante não tentar mais a penetração e fazer uma consulta ao ginecologista para avaliar as causas e tratamentos.

Já, o vaginismo é a contração voluntária ou involuntária dos músculos perineais impedindo a penetração sexual.

De todas as disfunções sexuais é uma das mais fáceis de se resolver pois o tratamento é através de técnicas físicas que a própria paciente pode fazer com a orientação médica adequada.

A solução passa por uma consulta com o ginecologista para que este possa avaliar as causas e propor os tratamentos.

Tabelinha

Tabelinha

Tabela

Segurança ? Pouco Eficiente

Tabelinha é um método baseado em cálculos sobre a possibilidade da mulher engravidar em épocas diferentes do Ciclo Menstrual.

Teoricamente a mulher é fértil no meio do seu ciclo. Ou seja nos ciclos mais comuns de 28 a 30 dias a fertilidade máxima seria entre o 12° 13º 14º e 15º dia, contando o primeiro dia da menstruação como dia 1º.

Mas isto é válido para quem quer engravidar e não para quem quer evitar.

Uma regra fácil e uma tabelinha que tem chance de dar certo é a seguinte.

Anote num calendário o primeiro dia da menstruação.

Marque em azul os dias que você pode ter relações: entre o 1º dia e 9º dia da menstruação. Lembre-se conte sempre a partir do 1º dia da menstruação.

Marque em vermelho os dias em que você não pode ter relações: do 10º ao 19º . Nestes dias você pode usar uma camisinha masculina ou feminina.

Do 20º até a próxima menstruação, pode ficar despreocupada novamente, marque em azul.

Veja o gráfico.

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Dias livres Dias Perigosos
  1. Lembre-se. Não confie na memória. Marque o primeiro dia da menstruação num calendário.

  2. Nunca conte do último dia da menstruação. Isto não tem nenhum valor.

  3. Dia começa à meia-noite, certo ? Se mudar o dia e você entrar no vermelho use a camisinha.

  4. Apesar de ser muito raro há casos de mulheres que engravidaram em qualquer época do ciclo, até mesmo na menstruação.

  5. Tabelinha é extremamente perigoso em adolescentes pois seu ciclo pode sofrer variações muito grandes de mês a mês.

  6. Veja um cálculo aproximado do seu dia de ovulação.

Ligadura de trompas

Ligadura de trompas

Segurança ? Muito eficiente

A ligadura de trompas é realizada nas mulheres que nunca mais querem filhos. Pode ser feita de várias maneiras mas sempre exige internação e anestesia geral ou regional. É uma cirurgia de esterilização voluntária definitiva e, por isto, a mulher tem de ter certeza absoluta que nunca mais poderá ter filhos.

Camisinha feminina

Camisinha feminina

Segurança ? Eficiente

A camisinha feminina é um método novo no Brasil e pode ser encontrada nas principais redes de drogarias.

Tem todas as vantagens da camisinha masculina.

Deve ser usada pela mulher antes da relação e retirada logo após.

Cuidados necessários ao usar a camisinha feminina
Usar a camisinha feminina desde o começo do contato entre o pênis e a vagina.
Transar uma única vez com cada camisinha feminina. Usar a camisinha feminina mais de uma vez não previne contra as DST e gravidez.
Guardar a camisinha feminina em locais frescos e secos.
Nunca abra a camisinha feminina com os dentes ou outros objetos que possam danificá-la.

Camisinha Feminina - como colocar

Verifique a integridade da camisinha.

Dobre o anel menor desta maneira.

Introduza o anel menor até o fim da vagina.

Acompanhe os passos no desenho acima.


Comparação da camisinha feminina com a masculina

Segurança ? Eficiente


Cuidados necessários ao usar a camisinha feminina
Usar a camisinha feminina desde o começo do contato entre o pênis e a vagina.
Transar uma única vez com cada camisinha feminina. Usar a camisinha feminina mais de uma vez não previne contra as DST e gravidez.
Guardar a camisinha feminina em locais frescos e secos.
Nunca abra a camisinha feminina com os dentes ou outros objetos que possam danificá-la.

Colocar a camisinha desde o começo do contato entre o pênis e a vagina.
Tire a camisinha com o pênis ainda duro, logo depois da ejaculação.
Apertar a ponta da camisinha enquanto ela é desenrolado para tirar o ar. Se o reservatório destinado ao sêmen estiver cheio de ar, a camisinha pode estourar.
Usar somente lubrificantes à base d'água. Somente lubrificantes à base d'água devem ser utilizados junto com a camisinha, como é o caso do KY. Já a vaselina e outros lubrificantes à base de petróleo não devem ser usados, já que causam rachaduras na camisinha, acabando com a capacidade dele de proteger contra doenças e gravidez.
Transar uma única vez com cada camisinha. Usar a camisinha mais de uma vez não previne contra as DST e gravidez.
Guardar a camisinha em locais frescos e secos.
Nunca abra a camisinha com os dentes ou outros objetos que possam danificá-la.

Webspy revela como colocar a camisinha feminina

Camisinha

Camisinha

Segurança ? Eficiente


Também chamada de condom, preservativo, borrachuda, é a única maneira segura de fazer sexo despreocupado com doenças sexuais ou AIDS.

Escolha uma marca boa. Carregue-a sempre com você.

Abra delicadamente a embalagem. Cuidado para não furar a camisinha com suas unhas.

Deixe um pequeno espaço na ponta da camisinha. Isto é importante.

Apertando o espaço que você deixou com um dedo coloque a camisinha no pênis.

Desenrole até a base.

Após o uso retire a camisinha.

Jogue no lixo. Camisinha é descartável. Nada de usar outra vez.

Camisinhas lubrificadas são mais confortáveis e eficientes. Prefira as que tem espermaticida junto.

Não use cremes, óleos, ou vaselinas. Se quiser usar um lubrificante use o Ky que é um gel especial para ter relações sexuais.

Vasectomia

Vasectomia

Segurança ?

Muito eficiente

A vasectomia é a ligadura dos canais deferentes no homem. Ela corta apenas o canal que leva os espermatozóides do testículo até as outras glândulas que produzem o esperma masculino. Continua a haver ejaculação normal, apenas, agora, sem espermatozóides.
É uma pequena cirurgia feita com anestesia local em cima do escroto (saco). Não precisa de internação. É uma cirurgia de esterilização voluntária definitiva e, por isto, o homem tem de ter certeza absoluta que nunca mais poderá ter filhos.

Como funciona o DIU ?

Basicamente, o mecanismo anticoncepcional dos DIUs modernos (DIUs com cobre) é a liberação de sais de cobre pelo filamento que reveste a haste principal ou lateral. Após a colocação do DIU no útero, estes sais são normalmente liberados e possuem uma ação espermaticida muito importante. Em outras palavras, eles matam os espermatozoides, impedindo a subida dos mesmos pelas trompas, não havendo, portanto, a fecundação do ovulo. Dependendo da quantidade de cobre existente no DIU, ele vai ser mais eficaz e seu tempo de uso (permanência no útero) poderá ser mais prolongado, de acordo com a orientação do fabricante.

O DIU é um método eficaz?

0 DIU e um dos métodos anticoncepcionais mais eficazes. Os índices de eficácia são semelhantes as pílulas anticoncepcionais ou seja 0,1% de falha.

Quais as vantagens do DIU ?

Podem ser destacados benefícios importantes como a utilização independente da atividade sexual, liberar-se da preocupação diária com a prevenção da gestação, ser comandado unicamente pela mulher, ser uma opção prática e eficaz e ter um período longo de utilização (cerca de 5 anos). Esses benefícios proporcionam a mulher uma sensação de liberdade e comodidade.

Que tipo de mulher deve usar o DIU?

0 DIU está mais indicado naquela mulher que já tem filhos e quer espaçar mais a próxima gravidez (3-5 anos), ou quando a família já está completa; nas mulheres que apresentam contra-indicações aos métodos anticoncepcionais hormonais (pílula, injeção); logo após o parto, no período de amamentação, visto que este método não interfere na amamentação.

Mulheres que nunca engravidaram podem usar o DIU?

Sim, também estas mulheres podem se beneficiar do uso do DIU denedo ser avaliadas pelo seu médico.

Quando a mulher pode engravidar após retirar o DIU?

A retirada de um DIU pode ser feita em qualquer momento do ciclo menstrual. As mulheres que são usuárias do DIU, espontaneamente, terão sua fertilidade recuperada em curto período de tempo, mesmo após o uso prolongado. Este retorno da fertilidade ocorre de modo semelhante a outros métodos anticoncepcionais.

Quais os efeitos colaterais do DIU?

Os efeitos colaterais mais comuns são o aumento do fluxo menstrual e o aumento das cólicas menstruais. Estes efeitos podem ser controlados com a utilização de medicamentos, sempre sob supervisão medica. Geralmente, após os primeiros três meses de utilização, estes sintomas tendem a ser normalizar.

QUAIS SAO AS CONTRA-INDICACOES DO DIU?

Como todo método anticoncepcional, o DIU também apresenta contra-indicações. 0 DIU não deve ser usado diante da suspeita de gravidez ou gravidez confirmada; suspeitas ou presença de tumores uterinos; em casos de sangramento vaginal sem causa conhecida; nas mas formações uterinas e na presença de infeções ginecológicas. Para maiores detalhes sobre este assunto, consulte seu medico.

Endometriose

Endometriose

Endometriose - Clique na figura

Endometriose Dor e Infertilidade

QUE É ?

Endometriose é uma doença que acomete as mulheres em idade reprodutiva e que consiste na presença de endométrio em locais fora do útero. Endométrio é a camada interna do útero que é renovada mensalmente pela menstruação.

ONDE SE LOCALIZA ?

Os locais mais comuns da endometriose são: Fundo de Saco de Douglas ( atrás do útero ), septo reto-vaginal (tecido entre a vagina e o reto ), trompas, ovários, superfície do reto, ligamentos do útero, bexiga, e parede da pélvis.


Endometriose Sintomas

Os principais sintomas da endometriose são dor e infertilidade.

Aproximadamente 20% das mulheres tem apenas dor, 60% tem dor e infertilidade e 20% apenas infertilidade.

Dor 20%

Dor + Infertilidade 60%

Infertilidade 20%

A dor da endometriose pode ser cólica menstrual intensa, dor abdominal à relação sexual, dor no intestino na época das menstruações ou uma mistura destes sintomas

Causas da Endometriose

Causas?

Há diversas teorias sobre as causas da endometriose. A principal delas é que, durante a Menstruação, células do endométrio, camada interna do útero, sejam enviadas pelas trompas para dentro do abdômen. Há evidências que sugerem ser uma doença genética. Outras sugerem ser uma doença do sistema de defesa. Na realidade sabe-se que as células do endométrio podem ser encontradas no líquido peritoneal em volta do útero em grande parte das mulheres. No entanto apenas algumas mulheres desenvolvem a doença. Estima-se que 6 a 7 % das mulheres tenham endometriose.

Endometriose: três doenças diferentes?

As teorias mais modernas parecem mostrar que existem três tipos de endometriose que podem até ser três doenças diferentes:

Endometriose Ovariana, caracterizada por cistos ovarianos que contém sangue ou conteúdo achocolatado.

Endometriose Peritoneal, onde os focos existem apenas no peritônio ou na parede pélvica.

Endometriose Profunda, que pela sua importância merece um capítulo à parte.


Endometriose Profunda
Endometriose Reto Sigmoide
Endometriose Retro Cervical
Endometriose Septo Reto Vaginal
Endometriose ligamentos útero-sacros
Endometriose Intestinal

QUE É ?

Devido à proximidade entre o útero e o intestino, a endometriose pode invadir áreas adjacentes ao útero conforme se vê na figura.
A principal característica desta doença é a dor. Seu tratamento é difícil e, hoje, no Brasil, apenas poucos centros tem condição de fazer a cirurgia deste tipo de endometriose.


Diagnóstico da Endometriose

O diagnóstico de suspeita da endometriose é feito através da história clínica, ultra-som endovaginal especializado, exame ginecológico, e marcadores, exames de laboratório. Atenção especial deve ser dada ao exame de toque, fundamental no diagnóstico da endometriose profunda
Pesquisas do Laboratório Fleury em São Paulo e da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo mostram que o ultra-som endovaginal é o primeiro método para diagnosticar a endometriose.(1)
No entanto este ultra-som não é um ultra-som endovaginal normal. Trata-se de um exame especializado que apenas poucos locais estão realizando. O ultra-som endovaginal normal não é a mesma coisa e não substitui este exame.


Clique na Imagem

Imagem cedida pelo Dr. Manoel Orlando da C. Gonçalves
Ultra-som transvaginal
lesões no reto e sigmóide (setas amarelas) e no ligamento uterossacro esquerdo (setas vermelhas).

Esta pesquisa mostra ainda que após o ultra-som endovaginal pode se realizar a Ressonância Magnética da Pélvis para o diagnóstico da endometriose profunda.
Outros serviços, no Brasil, consideram que a ressonância nuclear magnética e também a eco-colonoscopia são úteis para o diagnóstico da endometriose.
Todos os especialistas concordam que o exame ginecológico é a melhor maneira de diagnóstico de suspeita da endometriose e que os exames de imagem devem ser feitos de acordo com o que existe de melhor no local.
A certeza, porém, só pode ser dada através do exame anatomopatológico da lesão, ou biópsia. Esta pode ser feita através de cirurgia, laparotomia, ou, preferível, laparoscopia. Laparoscopia é um procedimento de exame e manipulação da cavidade abdominal através de instrumentos de ótica e/ou vídeo bem como de instrumentos cirúrgicos delicados que são introduzidos através de pequenos orifícios no abdome. É um procedimento cirúrgico realizado geralmente com anestesia geral.
No entanto, hoje, com evidências clínicas suficientes, os médicos podem instalar tratamentos mesmo sem a laparoscopia.

Tratamento da Endometriose

O tratamento da endometriose, hoje, depende de uma abordagem sincera entre a paciente e o médico. Após a avaliação cuidadosa de cada caso o médico e a paciente vão resolver juntos o caminho a ser seguido.
Especial atenção deve ser dada à paciente que pretende engravidar. Talvez seja necessário seu encaminhamento para um Centro de Reprodução Humana mesmo antes do tratamento da endometriose.
Outra principal atenção é a endometriose profunda. Sabe-se que cirurgias muito bem planejadas reduzem significativamente a dor nestes casos mas estas cirurgias só são feitas em centros especializados.
Atualmente não há cura para a endometriose. No entanto a dor e os sintomas dessa doença podem ser diminuídos.

As principais metas do tratamento são:

Aliviar ou reduzir a dor.
Diminuir o tamanho dos implantes.
Reverter ou limitar a progressão da doença.
Preservar ou restaurar a fertilidade.
Evitar ou adiar a recorrência da doença.

O tratamento cirúrgico pode ser feito com laparotomia ou laparoscopia. Os implantes de endometriose são destruídos por coagulação à laser, vaporização de alta freqüência, ou bisturi elétrico. A decisão cirúrgica é importante. A maior parte dos sucessos terapêuticos ocorrem após uma primeira cirurgia bem planejada. Cirurgias repetidas são desaconselhadas pois aumentam a chance de aderências peritoneais tão prejudiciais como a própria doença.

O tratamento clínico de formas brandas em mulheres que não pretendem engravidar pode ser feito com anticoncepcionais orais ou injetáveis. Há um certo consenso entre os estudiosos que o pior a fazer é não fazer nada já que a doença pode ser evolutiva.

Em mulheres que pretendem engravidar o tratamento pode ser feito com cirurgia e tratamento hormonal ou tratamento hormonal e depois cirurgia. No entanto, trabalhos atuais, mostram que em mulheres com endometriose e que não conseguem engravidar a melhor alternativa é a Fertilização in vitro e que a presença de endometriose não afeta as taxas de gravidez quando este método é escolhido.

Varias drogas tem sido usadas Danazol, Lupron, Synarel, Zoladex, Depo-Provera, e Neo-Decapeptil.

Trabalhos recentes da UNICAMP mostram uma melhora dos sintomas com o Endoceptivo - Mirena ®

O mais importante no tratamento da endometriose é o planejamento das ações terapêuticas em comum acordo com o planejamento da gravidez pelo casal.Em casos muito severos a gravidez só será possível através de técnicas de fertilização assistida e inseminação artificial.


Menopausa

O que é a menopausa ?

Menopausa é a parada de funcionamento dos ovários.

Ou seja, os ovários deixam de produzir os hormônios estrógeno e progesterona.

Não é uma doença, é apenas um estágio na vida da mulher.

A principal característica da menopausa é a parada das menstruações.

No entanto em muitas mulheres a menopausa se anuncia por irregularidades menstruais, menstruações mais escassas, hemorragias, menstruações mais ou menos freqüentes.

Não existe idade predeterminada para a menopausa. Geralmente ocorre entre os 45 e os 55 anos, no entanto pode ocorrer a partir dos 40 anos sem que isto seja um problema.

Não há relação entre a primeira menstruação e a idade da menopausa nem tão pouco existe relação entre a idade familiar da menopausa e a sua.

Sintomas da Menopausa

Se bem que em algumas mulheres não sintam nada durante o período da menopausa, a maioria poderá sentir alguns sintomas:

  1. Ondas de calor

  2. Suores noturnos

  3. Insônia

  4. Menor desejo sexual

  5. Irritabilidade

  6. Depressão

  7. Ressecamento vaginal

  8. Dor durante o ato sexual

  9. Diminuição da atenção e memória

De acordo com recentes estudos, as ondas de calor ocorrem em mais de 50% das mulheres que entram na menopausa e sua frequência diminui para 30% das mulheres após 3 anos de menopausa. Apesar disto os sintomas podem persistir em 16 % das mulheres com 67 anos de idade.

Causa dos sintomas

O estrogênio é o hormônio básico da mulher. Sua produção começa na adolescência, quando é responsável pelo aparecimento dos sinais sexuais secundários na mulher, e vai até a menopausa.

A falta de estrogênio causa as ondas de calor ou fogachos em aproximadamente 75 a 80 % das mulheres.

O estrogênio também é responsável pela textura da pele feminina e pela distribuição de gordura. Sua falta causará a diminuição do brilho da pele e uma distribuição de gordura mais masculina, ou seja, na barriga.

É a falta de estrogênio que causa a secura vaginal que acaba por afetar o desejo sexual pois transforma as relações em algo desagradável e doloroso.

O estrogênio também é relacionado ao equilíbrio entre as gorduras no sangue, colesterol e hdl-colesterol. Estudos mostram que as mulheres na menopausa têm uma chance muito maior de sofrerem ataques cardíacos ou doenças cardio-vasculares.

Uma outra alteração importante na saúde da mulher pela falta de estrogênio é a irritabilidade e a depressão. O estrogênio está associado a sentimentos de alta estima e a falta dele pode causar depressão em graus variados.

Por último o estrogênio é responsável pela fixação do cálcio nos ossos. Após a menopausa grande parte das mulheres passará a perder o cálcio dos ossos, doença chamada osteoporose, responsável por fraturas e por grande perda na qualidade de vida da mulher.

Estudos recentes têm associado a falta de estrogênio ao Mal de Alzheimer, perda total da memória.

Porque Tratar.

Se a menopausa é um fenômeno natural na vida da mulher qual a razão dos médicos proporem um tratamento.

No início da menopausa a mulher poderá sentir sintomas muito fortes o que interferem na sua maneira de viver.

Nos últimos 30 anos, as conquistas da ciência em geral e da medicina em particular aumentaram em muito a idade média dos homens e principalmente das mulheres.

Considerando a idade média da menopausa, por volta dos 45 anos, veremos que as mulheres passarão um terço de suas vidas sem hormônios.

Ocorre que a perda de cálcio, causa da osteoporose, aparece nos primeiros cinco anos da menopausa. Osteoporose é uma doença grave relacionada à fraturas de vértebras ( coluna ) e de bacia. O tratamento com hormônios ou com substitutos hormonais reduz a ocorrência de fraturas de bacia em 25% e de coluna em 50% e deve ser iniciado logo no início da menopausa.

O objetivo do tratamento da menopausa é melhorar a qualidade da vida da mulher.

Qualidade de Vida da Mulher

Há comprovação científica que o tratamento hormonal em mulheres sintomáticas no início da menopausa tem os seguintes benefícios:

  1. Evita a osteoporose;

  2. Melhora os fogachos;

  3. Melhora a vida sexual;

  4. Protege contra o câncer de colon;

  5. Melhora a qualidade de vida da mulher;

  6. Estudos epidemiológicos sugerem que pode haver prevenção da demência senil (Alzheimer) em mulheres no entanto estudos estatísticos não conseguiram provar esta afirmação.

  7. Tratamento da Menopausa

    Terapia Hormonal

    Se o que falta na menopausa é o estrógeno nada mais lógico que a base do tratamento seja a reposição hormonal com o estrógeno.

    Trabalhos científicos mostram que há vantagens para a qualidade de vida da mulher que é tratada precocemente em relação à menopausa se a mesma tiver sintomas.

    Em mulheres que ainda tem o útero é importante associar a progesterona para proteger contra o risco de câncer do endométrio.

    Mas o mais importante hoje é que o tratamento deve ser individualizado. Médico e paciente devem discutir todas as vantagens e riscos dos diversos tipos de terapia existentes e chegar a um consenso sobre o que fazer.

    Vantagens do tratamento

  8. Redução do Risco de Osteoporose.
  9. Melhora da Depressão.
  10. Melhora da Atividade Sexual.
  11. Melhora da Memória com possível prevenção da Doença de Alzheimer.
  12. Melhora os fogachos;

  13. Protege contra o câncer de colon;

  14. Melhora a qualidade de vida da mulher;

Desvantagens

  1. Custo do Tratamento.

  2. Tratamento Prolongado.

  3. Volta da Menstruação em algumas mulheres.

  4. Agravamento da possibilidade de Câncer de Mama em mulheres suscetíveis.

O que não é verdade

  1. Tratamento com hormônios aumenta os pelos no corpo.

  2. Tratamento com hormônios engorda.

  3. Tratamento com hormônio causa câncer.

Outros Tratamentos

No entanto para as mulheres que não podem usar os estrógenos existem alternativas com medicamentos que diminuem os sintomas e/ou os efeitos da menopausa. O seu médico saberá identificar as vantagens e desvantagens de cada medicamento.

Novos medicamentos estão sendo introduzidos no mercado que imitam as qualidades do estrógeno com diminuição dos efeitos colaterais. Um muito interessante é o raloxifeno que é um modulador seletivo dos receptores de estrogênio. ( SERM ) Outro é a Tibolona.

Tratamento Hormonal

Existem diversas maneira de se administrar o estrógeno: via oral, via transdérmica, via vaginal, e injetável.

No Brasil as duas vias mais comuns são a transdérmica e a oral, tendo sido lançado recentemente o implante subcutâneo.

Transdérmica é uma espécie de adesivo que é colocado na pele uma ou duas vêzes por semana e que pode conter somente estrógeno ou estrógeno e progesterona.

Ainda transdérmicos existem cremes e aerossóis de hormônios os quais tem o inconveniente de terem de ser usados diariamente, porém, tem a vantagem de não descolar como acontece com alguns adesivos em algumas mulheres.

Pela via oral podem ser administrados estrógenos e progesterona.

Os implantes são colocados embaixo da pele e duram 6 meses.

Existem diversas maneiras de se usar os hormônios.

No entanto algumas advertências tem de ser feitas:

  1. Nunca inicie qualquer tratamento hormonal sem supervisão médica.

  2. Tratamento hormonal necessita supervisão médica periódica, mesmo que esteja dando certo. Não deixe de visitar seu médico nos intervalos recomendados. Somente o médico pode avaliar a dose exata do medicamento e acompanhar seu excesso ou eventual falta.

  3. Não abandone a terapia hormonal. As vantagens de evitar a osteoporose só se obtém através do uso continuado.

  4. A parada do tratamento causa alterações irreversíveis.

  5. Não se preocupe com efeitos colaterais, discuta-os com seu médico, sempre haverá uma alternativa.

Terapias Alternativas da Menopausa

Diversas pesquisas com vegetais, principalmente os derivados da soja, tem contribuído com o tratamento da menopausa.

Mas não há estudos que comprovem o benefício destes tratamentos no sistema ósseo, sistema nervoso e sexualidade.

No entanto é um engano dizer que produtos naturais não tem os mesmos efeitos colaterais dos medicamentos.

Existem relatos de problemas sérios à saúde causados pelo uso indiscriminado de produtos naturais que contem fitoestrogênios.

Os produtos vegetais que contém estrógeno tem os mesmos inconvenientes dos seus congêneres farmacêuticos e só devem ser usados sob estrita vigilância médica.

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Corrimento vaginal

Corrimento vaginal
vaginite

Um dos mais comuns e mais irritantes problemas que afeta a saúde da mulher é o corrimento vaginal também chamado de vaginite É uma das causas mais freqüentes de visita ao médico ginecologista. Caracteriza-se por uma irritação vaginal ou um corrimento anormal que pode ou não ter cheiro desagradável. Pode haver também coceira ou ardor na vagina ou vontade mais freqüente de urinar.
Os corrimentos podem ser causados por:

O diagnóstico é feito pelo médico ginecologista através da anamnese ( perguntas para a paciente ), exame ginecológico e eventualmente exames de papanicolau ou exames de laboratórios. É bom esclarecer que nos casos de corrimentos o diagnóstico clínico tem muito valor. Portanto uma visita ao ginecologista é indispensável. Nem sempre exames de laboratório negativos significam ausência de problemas.

Lembre-se que corrimento não é a lubrificação normal da vagina durante o ato sexual. Isto é absolutamente normal.

Os corrimentos mais comuns são: